E aqui termina a história. Foi deste jeitinho mesmo que tudo se passou e eu sou fiel testemunha de tudo. Porque estive na festa de casamento da princesa Taya com o jovem Belarmino. Lá me diverti, dancei, comi e entornei um barril inteiro de hidromel. Mas a bebida escorreu pelo meu bigode e nem uma gotinha entrou pela minha boca. (p. 54)
Com este parágrafo final, o narrador do conto Taya e o espelho da Baba Yaga termina a sua história. Depois de o lermos na aula, procurámos perceber o que ganha a história brasileira com esta "imitação" da fórmula tradicional de encerramento nos contos populares russos e parece-nos que a história ganha PIADA e se torna MAIS REAL. O narrador quer convencer-nos a nós, leitores, que tudo o que acabou de nos contar aconteceu mesmo, foi tudo verdade porque ele viu e até esteve presente em alguns acontecimentos. Resumindo e concluindo: o leitor fica com vontade de entrar na história com o narrador.
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